Inglaterra: arqueólogos recuperam lápides medievais de naufrágio de quase 800 anos

Segundo a BBC, navio comercial naufragou durante o reinado de Henrique III, no século XIII; equipe já havia resgatado outros objetos do local, como caldeirões, xícaras, cerâmicas e objetos de cozinha

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Foto do author Katharina Cruz

Arqueólogos marinhos da Universidade de Bournemouth (BU), na Inglaterra, recuperaram lápides medievais de um navio comercial que naufragou na baía de Studland, durante o reinado de Henrique III, no século XIII, há quase 800 anos. Também foram recuperados pilões de pedra, feitos para moer farinha. Todos os objetos resgatados passarão por obras de conservação. As informações são da BBC.

A emissora afirma que foi a segunda viagem exploratória da equipe da universidade ao local do naufrágio, desde a sua descoberta na Baía de Poole, no sul da Inglaterra, em 2020. Na época, objetos como caldeirões, xícaras, cerâmicas e objetos de cozinha foram resgatados. O intuito da Universidade é exibir os artefatos no Museu Poole, como parte de sua reconstruída Galeria de Naufrágios.

Arqueólogos marinhos da Universidade de Bournemouth, na Inglaterra, recuperaram lápides medievais de um naufrágio que ocorreu há quase 800 anos.  Foto: Universidade de Bournemouth/Divulgação

Em 2022, o local recebeu status de proteção pelo governo britânico, tornando-se o naufrágio protegido mais antigo da Inglaterra, diz a BBC, acrescentando que suas madeiras datam de 1242 a 1265 - antes de ser encontrado, não havia naufrágios conhecidos de navios em alto mar datados dos séculos XI a XIV em águas inglesas.

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O Dr. Derek Pitman, chefe de arqueologia da Universidade de Bournemouth, disse à BBC que o navio, carregando uma carga grande, provavelmente atingiu águas agitadas ao sair do porto. Ele também afirmou à emissora que os destroços estavam “muito bem preservados” e que ele “nunca tinha visto algo semelhante”.

“Trazer pilões foi um processo bastante simples, mas eles saíram com uma barcaça monstruosa ancorada no fundo do mar, trazendo enormes caixotes com essas enormes lápides de pedra Purbeck”, relatou.

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